Um levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) revelou um novo indicador de desigualdade no Brasil, o Índice Brasileiro de Privação (IBP).
O Índice Brasileiro de Privação (IBP), calculado pela primeira vez reúne dados referentes a todo o território nacional. Além de proporcionar um retrato de todas as cidades brasileiras, a partir de dados do Censo, ele permite análises em áreas específicas dentro dos próprios municípios. Com isso, é possível observar as discrepâncias locais de desenvolvimento.
Mais da metade dos 5,5 mil municípios brasileiros têm índices de privação da população considerados altos ou muito altos. São milhares de cidades em que os percentuais de pessoas que vivem com menos de meio salário-mínimo, são analfabetas e/ou vivem em moradias inapropriadas, sem água ou esgoto, atingem uma parte considerável da população.
Nas dez piores colocações estão cidades do Norte-Nordeste: Piauí (Massapê do Piauí), Maranhão (Belágua, Marajá do Sena e Fernando Falcão), Amazonas (Ipixuna, Itamarati e Atalaia do Norte), Pará (Melgaço), Bahia (Pedro Alexandre) e Alagoas (Traipu).
A Fiocruz agregou três áreas para a elaboração do ranking: educação, renda e condições de moradia da população, como saneamento. Entre as 1.000 melhores cidades brasileiras em IBP, apenas 3 são do Norte-Nordeste. Fernando de Noronha PE (641ª.), Salvador (885ª.) e Aracaju (989ª.).
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