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Câmara de SP convoca concessionárias do serviço funerário

Serviços nos cemitérios municipais têm sido alvo de denúcias

08/11/2024 às 15h16
Por: Pedro Son Fonte: Agência Brasil
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© Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na última quarta-feira (6), a convocação de duas concessionárias responsáveis pela administração de cemitérios e crematórios municipais para prestar informações sobre as condições de conservação e valores cobrados pela prestação de serviços funerários, além de um convite à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo – SP Regula.

Os documentos convocam Ricardo Gontijo Vivian, diretor-presidente do Grupo Maya, e Maurício Costa, diretor-presidente da Consolare Concessionária de Cemitérios e Serviços Funerários. O diretor-presidente da SP Regula, João Manoel da Costa Neto, foi chamado como convidado.

Os requerimentos são de autoria do vereador Rubinho Nunes, presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da casa. “São inúmeras denúncias de abusos, má aplicação de serviços e não cumprimento dos contratos. É nosso dever, enquanto vereador e enquanto presidente da Comissão, fazer a fiscalização e o raio-X sobre o que está acontecendo nessas empresas”, disse, na ocasião, o vereador.

“Foi aprovado também o convite do diretor-presidente da SP Regula para que ele venha à Câmara informar os termos do contrato que levou à concessão, para que possamos auditar essas empresas e trazer, principalmente em momentos tristes e muito trágicos como o momento fúnebre, tranquilidade para a família paulistana”, acrescentou.

A vereadora Silvia Ferraro, da Bancada Feminista, expressou apoio aos requerimentos aprovados. “A gente está vendo que é um desastre completo. O serviço é péssimo, de péssima qualidade, e além disso, está cobrando taxas altas, inclusive taxas de pessoas que estão no Cadastro Único (CadÚnico), que não deveriam estar pagando nada por esse serviço”, ressaltou, na ocasião.

A prefeitura, o Grupo Maya e a Consolare foram procurados pela Agência Brasil , mas não responderam até o fechamento da matéria.

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